quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Lá vem o Florence - e lá vai o bom senso

​​Hoje no UOL saiu uma matéria falando do Florence, um asteroide que vai passar a sete milhões de quilômetros da Terra. Não é exatamente tirando tinta do planeta, mas também não é tão longe. Pelo que saiu na matéria (clica aqui pra ler), "será o mais próximo que esse asteroide chegará do planeta desde 1890".

Daí eu quebrei a regra nº1 dos comentários na internet: NÃO LEIA OS COMENTÁRIOS. Eles variam de querer que o asteroide caia no país, ou em Brasília, ou na Praça dos Três Poderes, ou no Congresso, ou no Senado... ou dizendo que já temos um ex-presidente se encarregando de destruir tudo, ou uma ex-presidente, ou um presidente... há também quem queira que o asteroide caia mesmo, porque a humanidade não tem jeito...  


Essa criança aí foi produzida por um brinquedo de 40 metros. (fonte da foto)

Das duas, uma, ou essa galera não sabe que se um asteroide do tamanho do Florence cai na Terra, não importa onde, a probabilidade é que um porrilhão de gente morra - inclusive quem comenta "vem meteoro!" -, ou sabem e... nah, não sabem não. Eles pedem por lugares específicos, então devem pensar que a pedra simplesmente cai e esmaga os prédios em vez de descer acelerando e estourando o que estiver na frente.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como redescobrir um feature quando se quer escrever

Então estou aqui pensando como posso escrever no Litt nas horas vagas mais improváveis e pensei "será que eu poderia mandar as postagens pro blog diretamente por e-mail?"...

Entrei rapidinho no Blogger pra ver se tinha como configurar. Qual não foi minha surpresa quando vi que já tava configurado...

Conclusão: esse blog tem quase dez anos de idade (porra!!!) e eu já inventei tanta coisa nele que eu esqueço 99% das coisas que eu já fiz...

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Conhecimento na ponta do fone de ouvido

Uma das coisas maravilhosas que a internet proporcionou foi o podcast. Eu comecei a ouvir faz uns quatro anos, quando o Alan me apresentou o Nerdcast. De lá pra cá eu já conheci vários. Posso dizer que viciei nesse tipo de mídia.

As melhores características dos podcasts é que dá pra baixar pra ouvir no celular ou no computador e existe podcast sobre QUALQUER COISA.
Pra ouvir no celular, um agregador bom é o Podcast Addicted, que é o que eu uso. Pra ouvir no computador dá pra baixar o arquivo .mp3. Dá pra assinar tbm, se vc tem iTunes ou um programa que permita feed RSS (pensei no Winamp mas nem sei se ele ainda existe...).

Como existe podcast sobre qualquer coisa, a nerd que habita em mim ADOROU sair caçando episódios sobre assuntos legais. História, ciência, ficção científica, literatura, filmes, ciência (sim, de novo), notícias...
(Ironicamente não ouço podcast sobre música. Go figure.)

Por exemplo, nos últimos dias eu tou ouvindo episódios que falem de aviões, foguetes, Segunda Guerra Mundial, The Arrival, eletricidade, Teoria dos Jogos etc. Eu gosto pra caramba de aprender sobre tudo isso, e gosto de falar sobre tudo isso. Eu fico realmente empolgada quando entendo as coisas.

Daí eu voltei ao estado nerd aos 17, 18 anos: um monte de coisa legal e empolgante e zero pessoas pra falar sobre essas coisas.
(ok, Alan, uma pessoa. mas nem você me aguenta quando eu começo com "eu ouvi no Scicast que..." umas quinze vezes por dia.)

Mas ok, vai passar.

Uma coisa que aconteceu comigo, e eu acredito que aconteça com quase todo mundo que ouve podcast, é que eu comecei a ler blog de novo. A grande maioria dos podcasters tem pelo menos uma coluna em algum canto da internet e 99% das vezes o conteúdo é legal. Isso significa mais conhecimento, mais nerdice, e vc viu que saiu um artigo no...

E haja pacote de dados no celular pra tudo isso.

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*lista de podcasts da Elise, em ordem de "tem esse, tem esse, tem esse outro, ah, tem esse aqui também"*

- Nerdcast: o podcast mais famoso do país. Eles falam sobre uma pancada de coisa, de séries e filmes a ciência e tecnologia. Faz parte do site Jovem Nerd.

- Scicast: "o podcast sobre ciência mais divertido da internet brasileira". Antigamente era só um podcast, acabou criando um portal (o Deviante) e na cola dele veio o Miçangas, o Contrafactual, o Meia Lua, o Beco da Bike, o Maravilha Albertô... Deve ter mais algum, tenho impressão que o Portal Deviante lança um cast por semana. Desses aí eu ouço tb o Contrafactual e o Maravilha Albertô.

- Gente que Escreve: podcast feito por escritores e para escritores do Rob Gordon e do Fábio Barreto. Esse eu posso dizer que acompanho desde o começo. Pra quem curte escrever, ou entender narrativas.

- Xadrez Verbal: política internacional ficou interessante depois que eu conheci esse podcast. E eu continuo odiando política, então imagina o nível de qualidade dos programas.

- Melhor Podcast do Brasil: dois doidos lendo notícias estúpidas. Divertidissimo.

- Escriba Café: Cada episódio trata de um assunto, como se fosse um artigo narrado, com uma trilha sonora interessante.

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Tem alguma sugestão de podcast? Deixa aí embaixo!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Quando a lista de livros não funciona

Eu li uma porção de livros esse ano.

Uma das coisas legais de se ter um smartphone é que ele pode virar e-reader. Sem ele eu não teria finalmente lido Senhor dos Anéis e Harry Potter. Se bem me lembro, levei uma semana pra passar sete anos em Hogwarts. Na Terra-Média eu passei um pouco mais de tempo, porque só pra sair das garras do Tom Bombadil eu levei uns bons cinco dias. Depois que eu cheguei em Valfenda foi que o negócio andou.

Depois desses dois eu me aventurei por mais alguns mundos. Fui pra um futuro distante (ou nem tanto) com umas realidades malucas e pensei ter ido parar dentro da Matrix, daí me enfiei entre Londres e México, em seguida fui pra uma Tóquio que tinha duas luas. Sem contar as vezes que eu voltei pra Inglaterra do entre guerras (se bem que eu nunca sei em que ponto do século aquele belga se encontra, mas ok. Não importa muito).

Mas agora eu empaquei num mundo esquisito. Só tem um deserto e um cara armado. E isso me lembra que eu também empaquei dentro de um antiquário. E ainda tem um hospício, o Canadá, a Londres dos anos 1960 e uma passadinha no futuro daquele futuro distante (ou nem tanto).

E é por isso que eu não posso ter uma meta de leitura.