segunda-feira, 28 de julho de 2008

Parle cette chose à nouveau

"Não crie expectativas."
"Não crie expectativas."
"Não crie expectativas."
"Não crie expectativas."
"Não crie expectativas."
"Não crie expectativas."


Merde, alors.

Eu só me fodo nesta merda.

domingo, 13 de julho de 2008

Factum

Meu pai diz que eu sou pessimista. Talvez eu seja mesmo, ou então eu só me atreva a falar quando estou colapsando. Não importa. Os fatos são distorcidos quando aparecem na minha frente, a não ser quando há uma certa familiaridade com eles (leia-se: quando eu os entendo); vejo tudo ao contrário, pesco coisas no ar quando elas estão irritantemente na minha testa.

Ou vejo coisas e guardo segredo, não digo a ninguém que vi. Empatia rola solta, eu consigo me identificar com um monte de coisas contraditórias e todas elas me habitam sem problemas. Por isso mantenho segredos que às vezes nem a pessoa que os revela sabe que eu sei. Porque, de tanto ver os fatos distorcidos, eu posso interpretá-los erradamente. E que tragédia pra minha mente sugestionável...

Um médico generalista pode entender de oftalmologia se ler algo a respeito, ou se tiver algum amigo oftalmologista. As experiências são captadas e usadas pra algum fim. Mas só se pode entender, e não dominar, quando se tem informações a respeito e não as usa cotidianamente. Um médico generalista não pode tratar uma escavação glaucomatosa só porque ele conhece a respeito da doença, ele precisa ter experiência em retinopatias para tratá-la adequadamente e não cegar o paciente. Ou seja: deixar isso pra um oftalmologista cuidar.

E os fatos distorcidos tem tudo a ver com isso; não se pode querer ser um PhD no que se passa ao seu redor se a única visão conhecida e disponível anteriormente for a de seu próprio umbigo. Porque empatia é uma coisa pessoal, não uma regra geral. Pode-se sentir identificação com uma pessoa que passa por uma situação parecida com a sua, mas não é a sua. Cada um tem um jeito de vivenciar as coisas...


Agora só me falta enfiar isso de vez na cabeça.



sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sobre deus (ou o que quer que seja isso)

No princípio era o Caos e depois vieram sete dias de construção. Daí ele ficou à espreita e na Idade Média resolveu tirar férias. Mil anos depois, voltou com uma coleção de dados que joga ad infinitum sozinho ou com Loki e Cronos só pra ver a merda que vai dar.




ps: ainda não voltei, só queria registrar um fato antecendente