Meu pai diz que eu sou pessimista. Talvez eu seja mesmo, ou então eu só me atreva a falar quando estou colapsando. Não importa. Os fatos são distorcidos quando aparecem na minha frente, a não ser quando há uma certa familiaridade com eles (leia-se: quando eu os entendo); vejo tudo ao contrário, pesco coisas no ar quando elas estão irritantemente na minha testa.
Ou vejo coisas e guardo segredo, não digo a ninguém que vi. Empatia rola solta, eu consigo me identificar com um monte de coisas contraditórias e todas elas me habitam sem problemas. Por isso mantenho segredos que às vezes nem a pessoa que os revela sabe que eu sei. Porque, de tanto ver os fatos distorcidos, eu posso interpretá-los erradamente. E que tragédia pra minha mente sugestionável...
Um médico generalista pode entender de oftalmologia se ler algo a respeito, ou se tiver algum amigo oftalmologista. As experiências são captadas e usadas pra algum fim. Mas só se pode entender, e não dominar, quando se tem informações a respeito e não as usa cotidianamente. Um médico generalista não pode tratar uma escavação glaucomatosa só porque ele conhece a respeito da doença, ele precisa ter experiência em retinopatias para tratá-la adequadamente e não cegar o paciente. Ou seja: deixar isso pra um oftalmologista cuidar.
E os fatos distorcidos tem tudo a ver com isso; não se pode querer ser um PhD no que se passa ao seu redor se a única visão conhecida e disponível anteriormente for a de seu próprio umbigo. Porque empatia é uma coisa pessoal, não uma regra geral. Pode-se sentir identificação com uma pessoa que passa por uma situação parecida com a sua, mas não é a sua. Cada um tem um jeito de vivenciar as coisas...
Agora só me falta enfiar isso de vez na cabeça.
Ou vejo coisas e guardo segredo, não digo a ninguém que vi. Empatia rola solta, eu consigo me identificar com um monte de coisas contraditórias e todas elas me habitam sem problemas. Por isso mantenho segredos que às vezes nem a pessoa que os revela sabe que eu sei. Porque, de tanto ver os fatos distorcidos, eu posso interpretá-los erradamente. E que tragédia pra minha mente sugestionável...
Um médico generalista pode entender de oftalmologia se ler algo a respeito, ou se tiver algum amigo oftalmologista. As experiências são captadas e usadas pra algum fim. Mas só se pode entender, e não dominar, quando se tem informações a respeito e não as usa cotidianamente. Um médico generalista não pode tratar uma escavação glaucomatosa só porque ele conhece a respeito da doença, ele precisa ter experiência em retinopatias para tratá-la adequadamente e não cegar o paciente. Ou seja: deixar isso pra um oftalmologista cuidar.
E os fatos distorcidos tem tudo a ver com isso; não se pode querer ser um PhD no que se passa ao seu redor se a única visão conhecida e disponível anteriormente for a de seu próprio umbigo. Porque empatia é uma coisa pessoal, não uma regra geral. Pode-se sentir identificação com uma pessoa que passa por uma situação parecida com a sua, mas não é a sua. Cada um tem um jeito de vivenciar as coisas...
Agora só me falta enfiar isso de vez na cabeça.
Hej ängel
ResponderExcluirE outro dia estava a ler algo na net sobre percepção da realidade ... Bem, só hoje criei alguma coragem pra tentar dizer algo, mas a única coisa que me passa pela cabeça é que somos de certa forma iguais, que temos reações mais do que parecidas, as vezes iguais a do outro, mesmo que difiram em tempo e ocasião.
Sei lá, soh isso me surgiu
Kyssar
Eu acredito que todos temos o poder de direcionar nossos pensamentos e os resultados de nossos sonhos, depois de colocarmos os mesmos em ação.
ResponderExcluirO verbo contiua sendo o mesmo: Try.
Como diria max Cavalera: "Refuse, Resist".