sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Star Wars e alguns conceitos literários

Nas aulas de Introdução aos Estudos Clássicos do semestre passado, o prof. Jorge de Almeida nos introduziu à analise de narrativas. Dentre estes conceitos, estavam os que eu citei na postagem anterior: verossimilhança, deus ex machina e suspension of disbelief. Este último, creio, foi um brinde do professor…
Para falar sobre eles, usarei como exemplo os filmes da saga Star Wars e algumas obras literárias.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Aviso: afastamento por conjuntivite

Gostaria de me desculpar com os leitores do Litteraria pelo hiatus dessa semana, e explicar o motivo.

No final de semana passado eu implantei um domínio próprio aqui no blog, e acredito que quem visita o blog deve ter estranhado minha ausência daqui durante a semana, já que eu ansiei por isso durante um tempo. Eu explico: eu peguei conjuntivite sabe-se lá onde, e meu olho doía que só. Eu não conseguia ficar por muito tempo na frente do notebook sem que meu olho ficasse irritado. Então eu optei por não esforçar demais o pobrezinho pra que eu pudesse me recuperar rapidamente.

Hoje ele está bem melhor, eu consegui acordar sem parecer um gato recém-nascido. E ele já não arde e nem dói tanto. Contudo, as minhas aulas começam na segunda-feira, e eu tenho um compromisso importante na quarta-feira da próxima semana (entrevista de estágio), e quero estar 100% para não fazer feio. Sendo assim, eu vou continuar afastada do blog até quarta-feira.

Na prática, isso quer dizer que as respostas aos comentários recebidos (obrigada! =D) e que ainda não foram respondidos serão feitas na quinta-feira durante o dia (já que eu vou estar na USP na quarta à noite), e até lá eu vou estruturar um artigo sobre verossimilhança, deus ex machina e suspension of disbelief. Estes termos são conceitos que eu aprendi nas aulas de IEL no semestre passado, e que grudaram no meu cérebro durante estes dias em que eu estava afastada do blog, especialmente depois que eu soube que um cidadão americano espatifou um monomotor no prédio da Receita Federal dos EUA em um protesto acerca dos impostos…

E desejo um bom “ano-novo” a todos – visto que o ano, de fato, só começa no Brasil depois do carnaval… ok, eu tinha que fazer uma piada sobre isso.

=D

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mudando para um domínio próprio

O Litteraria tem mais uma novidade: a partir de hoje, o endereço do blog passa a ser www.litteraria.com.br.

Ebaaaaaaaaaaa, agora temos um endereço livre do blogspot! Hehehehe mas calma. O blog poderá ainda ser acessado pelo endereço antigo (litterarias.blogspot.com), pois o Blogger redirecionará para o novo domínio. Não sei se vai aparecer alguma mensagem de redirecionamento (eu testei e não apareceu nada), mas se aparecer, ela é normal. Só assusta um pouco, rs.

Aproveito para pedir aos parceiros que atualizem os links do Litteraria para este endereço novo.

E agradeço o apoio dos meus leitores. Saibam que eu não pensaria em nada para esse blog se não fosse por vocês.

=D

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mudanças no blog…

Meus leitores me conhecem, sabem como eu sou perfeccionista. Ás vezes até chatinha. Mas é sempre por uma boa causa.

A boa causa, desta vez, foi o template novo. Eu tinha gostado bastante da adaptação que eu tinha feito no Minima Stretchy, mas de repente ele não me agradava mais. Parecia que faltava consistência; a impressão que eu tinha era de que ele ia deslizar tela abaixo.

Daí eu decidi mudar. Encontrei este que vocês estão vendo agora no BTemplates. Baixei, fui modificando algumas coisinhas, testando no blog de testes, e quando finalmente achei que estava perfeito, mudei aqui.

Sou perfeccionista, né? Tinha algo me incomodando, ainda. Com a ajuda dos blogueiros amigos, descobri um errinho nas margens entre os gadgets, e fucei no CSS do template até consegui arrumar…

O resultado é esse tema violeta, lindo! rsrs…

Já que mudei o template, resolvi implementar uma “novidade”. Disponibilizei a assinatura da newsletter do Litteraria. Chique, né? Como estou tentando profissionalizar o blog, achei que seria importante manter um canal de interação com os leitores. =D

E mais uma coisa: a partir de hoje, não vou mais postar com a letra em itálico. Eu sempre achei muito bonito quando via tudo escrito deitadinho, mas analisando criticamente, este estilo acaba por poluir o blog e prejudicar a leitura.

E é isso! Agradeço, aqui, ao Adelson (do Gerenciando Blog), ao Cerito (do Mensagens do Hiperespaço) e à Allana (do Luxiferia, mas eu estou certa de que ela vai brigar comigo pq eu postei o link aqui =P ) por terem me ajudado com opiniões e sugestões sobre o layout novo. Toda ajuda é sempre bem-vinda! =D

 

[P.S.:A próxima mudança que eu pretendo fazer é direcionar o blog para um domínio próprio… =P]

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Uma torta e um dedo mágico

Eu continuo caçando seriados pra assistir, e alguns dos que eu assisto passam no SBT de madrugada, no “Teleseriados”. O que tenho assistido com frequência se chama Pushing Daisies, ou “Um toque de vida” como foi traduzido para o português. Um doce de seriado, com algumas características dignas de Stephen King.

Os fatos são esses: o jovem Ned tinha 9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos de vida quando descobriu, acidentalmente, que tinha o poder de ressuscitar os mortos. Seu cão Digby tinha 3 anos, 2 semanas, 5 horas e 9 minutos de vida quando foi atropelado. Ned se aproximou do cão e tocou-o, e então Digby levantou e saiu andando.

Ned tinha uma vizinha chamada Charlotte “Chuck” Charles, e ele gostava muito dela. Naquele mesmo dia, a mãe de Ned morreu enquanto fazia uma torta, e Ned a ressuscitou, com seu dom. Mas como o dom de Ned não tinha manual de instruções, ele não sabia quais seriam as consequências. Um minuto depois, o pai de Chuck caía morto em seu quintal. E mais tarde, quando a mãe de Ned o colocou na cama, ela o beijou e, com esse toque, morreu novamente. Para sempre.

O dom peculiar do garoto permitia que ele ressuscitasse qualquer coisa vivente, mas com duas condições:
-Um toque, e a coisa morta vive; outro toque, e a coisa ressuscitada morre para sempre.
-Se a coisa ressucitada sobreviver por mais de um minuto, outra coisa viva morre no lugar.

19 anos, 34 semanas, 1 dia e 59 minutos depois do enterro de sua mãe, Ned é um confeiteiro de tortas que possui uma loja de tortas, a Pie Hole. Ele tem uma ajudante, Olive Snook, que é perdidamente apaixonada por ele. E um, digamos, sócio. Emerson Cod é um detetive particular que havia descoberto o dom de Ned enquanto perseguia um fugitivo. E neste momento ele estava chamando Ned para solucionar o assassinato de uma garota. A sociedade de Emerson e Ned consistia em Ned ressuscitar as vítimas para saber quem as matou, Emerson prender o assassino e os dois rachavam a grana da recompensa. Mas a vítima deste assassinato não podia ter abalado mais o confeiteiro.

No necrotério Ned se deparou com sua antiga vizinha, Chuck, que aos 28 anos, 24 semanas, 3 dias, 11 horas e 51 minutos de vida, havia sido assassinada a bordo de um navio. Emerson queria solucionar o caso, o que incluía ressuscitar a garota por um minuto e então deixá-la morta em paz, mas Ned não conseguiu matar a garota de vez. Assim, Chuck reviveu, mas Ned nunca mais poderia tocá-la novamente.

E então os quatro passam o tempo solucionando casos de assassinato, enquanto Ned toca a Pie Hole agora com a ajuda de Chuck.

Este jeito peculiar de descrever a idade das pessoas faz parte da narrativa do seriado, e é uma coisa tão estranha que talvez o seriado não fosse tão engraçado sem ela. O fato de Ned e Chuck não poderem se tocar torna-se o mais bizarro caso de amor platônico, com algumas maluquices a mais. Chuck usa papel celofane para poder beijar Ned, e Ned instala uma placa de acrílico em seu carro, com uma luva acoplada, para poder alcançar a mão de Chuck. Olive acaba fazendo amizade com as tias de Chuck, sem contudo revelar-lhes que a sobrinha está viva. E Emerson tricota para se livrar do stress decorrente de ter que aceitar a “garota morta”, como ele a chama, como ajudante.

A série infelizmente foi cancelada no fim da 2ª temporada, provavelmente por causa da greve dos roteiristas que aconteceu em 2008. O que foi uma pena, pois esse seriado é legal. Eu não assisti as duas temporadas completas, continuo esperando as terças-feiras pra poder assistir os episódios (nesta semana passou o 6º episódio da 1ª temporada), e por mais que o roteiro seja meio bobo, as “aventuras” de Chuck, Ned, Emerson e Olive são engraçadas de se ver.