sábado, 21 de junho de 2008

Serviço indisponível

Devido a motivos de força maior este blog estará fora de serviço até que escritora esteja disponível.

Grata,
Equipe Litteraria

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Trilha

Passei os dias esperando por alguém que não veio. E nem sei se vai vir.
Não sei porque não disse, deixou no ar, um "talvez" condicionado.

A trilha sonora agora é Madonna, "Take a bow" e "Bad girl".

Num início de noite dum dia que nem sei se foi frio ou quente. Quando eu pergunto "Who cares?", me lembro dos meus avós comentando entre si que eu estou dormindo demais, fico até 2 da tarde na cama. É até aceitável, considerando que durmo depois das 4, por não conseguir dormir antes. Um padrão de vida estranho pra quem dorme cedo e acorda uma hora e meia depois que eu consegui pegar no sono.

Eis os fatos...

Publicar coisas aqui é tentar mostrar ao mundo um pouco do que acontece na minha vida, mas acabou se tornando mais um dos amontoados de textos que eu tenho e que ninguém lê. E nem escrevo mais o tanto que eu costumava escrever. Paradoxismos inseridos em metáforas, "quem me conhece sabe o que eu quero dizer". Não, é mentira. Não sou clara, e não me faço entender. Dissonâncias distorcidas, um amontoado de bobagens em forma de sentimentos, atos, des-atos, encrencas, isolamento, solidão.
As facas continuam atraentes, sempre gostei de armas brancas, mas não consigo sequer chegar perto delas, assim como não consigo chegar perto de que/quem gosto. Mangás amontoados na mesa, livros didáticos na cadeira, esperando para serem abertos.

(trilha mudou - "Bittersweet Simphony", The Verve)

Não tenho coragem de pegar o telefone e dizer "Volta pra cá, eu sinto a sua falta", porque não tenho nada além disso pra dizer. Nada. Disse a um amigo meu que não vou mais à ELL porque não tenho o que dizer. Não me atrai mais, não me atinge. E nem a saara de páginas a que se referia Leminski me atrai mais.

Escrever sobre o que acontece na vida, quando a vida virou um dia após o outro e nada além disso.
No meu diário de papel o registro de uma semana inteira é uma página em branco...
e nada além disso.

O que ficou aqui é uma tristeza estranha, que massacra até os sentimentos mais profundos que me habitam e me deixam além de qualquer possibilidade de movimento.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

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"Tenho medo de machucar as pessoas"
ou
"Eu só machuco as pessoas"
ou
"Se for pra alguém sair machucado, que seja eu"


"Eu me sinto muito sozinha mesmo rodeada de gente"
ou
"Ninguém me entende"
ou
"Ninguém conversa comigo"


Isso era eu com 16, 17 anos.

E agora eu descubro que isso é um mal da idade, encontrei uma coleguinha ^^ que está passando pela mesma situação.
Porque depois que a gente cresce, certas coisas são compreendidas de uma forma mais madura.
Daí a gente não machuca mais ninguém, nem se sente sozinha.

Isso é legal!


domingo, 15 de junho de 2008

Geist

[trilha sonora: depeche mode]

Já falei muito por hoje.

Sussurrei em ouvidos surdos a outras maneiras de se interpretar as coisas, gritei com nojo da minha própria voz as coisas que eu não queria gritar, falei pelos cotovelos a uma platéia invisível.
A Lei do Menor Esforço impera agora com força total; assista a tudo calado e inerte, é mais fácil assim?

[Dar ordens de longe é fácil por não poder ver os esforços e poder criticar com a força que sua imaginação te dá (se você tem um jeito de fazer, então não tem como não ser feito). E deitar em berço esplêndido agrada mais do que ficar de um lado pro outro fazendo a coisa funcionar.]

É pra enlouquecer, não é?

Então enlouqueça nas suas próprias limitações, porque nunca se sabe o quão profundo é o abismo ou a montanha do outro.
E emudeça a sua verborragia, porque já me cansei de saber o que a sua linda cabecinha pensa sobre as minhas profundezas.


sábado, 14 de junho de 2008

Prdx I

54, de 90 questões.

Literatura foi um desastre.

Enfim.

Passei no psicotécnico do CFC, fiquei acima da média. Minhas capacidades cognitivas são quase perfeitas.

Hehe.

domingo, 8 de junho de 2008

Despair

Simulado no cursinho no último sábado.

Eu não tenho paciência com provas, saí da sala duas horas depois do início.
E talvez esse seja um dos meus maiores erros.

Eu troquei Barroco por Arcadismo na prova, e errei no mínimo duas questões de Literatura. Eu considero isso inadmissível, uma vergonha pra quem quer fazer Letras.
Tá, eu não tenho que saber tudo de Literatura agora, só o suficiente pra passar na Fuvest. Mas eu começo a entrar em desespero quando vejo que tenho que me esforçar mais, me empenhar mais, e o meu tempo está lentamente acabando e eu não consegui discernir um estilo dionisíaco de um apolíneo. (São duas tradições completamente opostas!!!)

Talvez eu esteja me cobrando demais.

Mas isso é necessário, de que me vale toda a minha inteligência se não consigo prestar atenção numa disciplina básica pra um vestibular de Humanas?

Quase preferia ter continuado na Fundação Santo André.

Mas não, não posso retroceder. Por mais que seja difícil assimilar essas coisas, a minha formação está na USP, só lá eu vou conseguir estudar o que eu quero. Por mais que Literatura não me entre na cabeça...

É muita coisa pra lembrar e fixar e aprender e não me distrair enquanto faço tudo isso.


Estou cansada, exausta.




segunda-feira, 2 de junho de 2008

Coisas

Estive pensando agora no conceito das palavras "lealdade" e "fidelidade". Como não tenho um dicionário aqui perto, não posso especificar exatamente a diferença entre as duas expressões, mas posso dizer que na minha curta vida eu fui mais leal do que fiel. Explico: percebi que "fidelidade" remete a um comportamento social monogâmico e eu não era exatamente monogâmica durante um bom tempo. Tá, também não era uma devassa sem-vergonha, mas o meu primeiro namoro terminou por conta de 'traições' mútuas. E depois eu só ficava.

Mas olha como as coisas mudam: estou de namoro faz cinco meses e até agora nem me passou pela cabeça mudar a minha condição monogâmica... Ou, as my master said, "estabilizei". [:)]


Tenho mais quatro dias de trabalho e depois, féééérias... Quero ver Control, o filme sobre a biografia "Touching for a Distance", de Deborah Curtis, relatando a vida e a morte de Ian Curtis, vocalista de uma das minhas bandas favoritas, o Joy Division. Quero tirar a minha habilitação, finalmente. Quero curtir muuuuuuuito com o Nei, antes dos estudos tomarem de vez as nossas vidas. Quero ver a minha filhota, a Allana. Quero viajar. Quero dormir muito. E quero pirulito de cereja!!!


Nháááááááá!!!


E vou fazer tudo isso munida com a minha mochila de Gato Félix, apelidada carinhosamente de "Buraco Negro". Tem de tudo dentro dela... Inclusive a minha jovialidade, parece que eu fico adolescente quando tou com ela nas costas, é muito interessante,

Mas agora não tem mais oq ue dizer. Depois eu escrevo mais. Vou viver mais um pouco.