sábado, 28 de fevereiro de 2009

Resíduo de sexta-feira num saturday at nothing...

[ouvindo a música nova do Depeche Mode, "Wrong"]

Ontem eu tava bem maluca. Primeiro eu queria ir pra dentro da toca do coelho junto com a Alice. Saí do Reunidas e vim pra casa. Baixei uma música do Information Society chamada Think, que virou o mais novo - antigo hit coxinha master. Lá vai um teco da letra, traduzida:

"Imagine se eu dissesse
que às vezes preciso de você
Preciso de você até hoje
Imagine se eu dissesse
que às vezes ouço você chamar meu nome
Imagine se eu ainda pudesse te amar
Imagine o que você diria
Imagine se eu dissesse
que às vezes ainda consigo ver seu rosto

Pense em todas as coisas que compartilhamos
Pense em todas as vezes
que ligamos um pro outro
Quando todas as suas esperanças
vieram e se foram
Pense em mim e estarei lá"


Coxinha master, fato. Depois de ouvir o suficiente pra sair dançando (que é quando eu paro de prestar atenção na letra) a Allana me disse que o Depeche tinha lançado single novo. E, of course, eu peguei. Meldels. Não parei de ouvir até agora...

"Nasci sob o signo errado
Na casa errada
Com a ascendencia errada
Peguei a estrada errada
Que leva a tendências erradas
Eu estava no lugar errado na hora errada
Pela razao errada e a rima errada
No dia errado, na semana errada
Usei o método errado com a técnica errada
Errado
Errado"


E essa é so a primeira estrofe da música. Puta merda. Se eles vierem mesmo fazer show aqui, eu vou, nem que eu tenha que vender todos os meus livros!

Pra coroar a noite, baixei "The Scientist" do Coldplay. Help...

"Estou indo te encontrar
Te dizer que eu sinto muito
Você não sabe quão adorável você é
Eu tive que encontrar você
Te dizer que eu preciso de você
E te dizer que eu te deixei de lado"



E daí eu pergunto: o povo tá ficando romântico, ou eu é que virei uma criatura truculenta e sem coração?


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Efeméride

Eu tô cansada pra caramba, e olha que eu só fui na USP pra ver carteirinha de passe escolar e pegar livros na biblioteca. Aliás, livros não, as lendas.

Sim, eu tava começando a achar que os livros da Ana Cristina César eram lendas, ou como a historia do enterro de anão ou cabeça de bacalhau: todo mundo sabe que existe, mas ninguém nunca viu. Mas lá estavam eles: o "Inéditos e Dispersos" e o "A teus pés". Junto com um ensaio do Ítalo Moriconi sobre a vida dela. Estão os três aqui na minha frente. =D

Mas o cansaço. Levei 1h45m pra chegar em casa e achei que foi rápido. Pra ir levei duas horas, mesmo a Gisele me levando até o metrô. O trânsito de SP é caótico. E eu escolhi estudar numa faculdade que fica exatamente do outro lado da cidade...

Se sem estudar eu já tô morrendo, imagina quando as aulas começarem... vai ser complicado aguentar o sono lá no trampo. Dormir no ônibus vai virar rotina, na hora do almoço tbm. 

Aniel, quebra mais uns galhos aí pra mim, vai. Faça essa sua protegida atrapalhada segurar o tranco... (Em tempo: Aniel é o nome do meu anjo da guarda)


(PS: passei na frente da SanFran hj. Deu inveja: o prédio da Letras é o cortiço de Aluísio Azevedo, comparado à faculdade dos meus colegas do Direito...)


sábado, 7 de fevereiro de 2009

...

Depois de todo o esforço, passei na USP, pra Letras noturno.
Fiquei feliz, muito feliz. E ainda estou.

Mas agora está começando a não fazer diferença nenhuma. A moça inteligente entrou numa universidade pública; é o que se espera, não é?
Não é a mesma coisa de quando eu entrei na Fundação, sem estudar, em 9º lugar. É melhor. Mas agora o ritmo tá normalizando. Não me sinto melhor do que ninguém por isso. Me sinto feliz, pelo jeito que as coisas irão rumar agora. Vai mudar um monte de coisas.

Mas ainda assim, não faz mais diferença nenhuma. Ainda assim, não me sinto tão inteligente. Me parece completamente normal. Não espanta mais ninguém... nem a mim mesma.