quarta-feira, 20 de abril de 2016

[a volta do] Desafio musical [com o nome modificado] – 8. Um álbum intimista

Vamos voltar a falar de música nessa joça. Como vocês devem se lembrar, eu fiz uma lista de álbuns de música no ano retrasado (caramba!). Era um desafio diário, um álbum por dia. É quase um erro de conceito eu me propor a fazer uma lista diária no blog pra cumprir, mas esse não é o caso agora. Vocês podem ver essa lista aqui.

Daí o que eu resolvi fazer: em vez de fazer um post por dia na lista – porque o nome era Desafio musical de um mês – eu vou fazer com um espaço maior. Uma semana, ou três dias. Algo assim. Dependendo do meu tempo eu até consigo postar uma por dia, mas já aviso de antemão que eu prometo uma por semana. É isso ou eu me perco de novo. =)

Depois da explicação, vamos pro álbum, né? O álbum intimista que eu escolhi – e eu juro pra vocês que eu tinha escolhido ele no ano retrasado! – é o A Day in the Stark Corner, do Lycia.

<3

O Lycia é uma banda americana de Ambiental Goth/Dark Wave/Ethereal Wave na ativa desde 1988. Ela me foi carinhosamente apresentada pelo Bacilos, meu companheirinho eventual de gotiquices e trevosidades. Eu considerei esse álbum como intimista porque, como os outros álbuns da banda, ele é quase todo baseado em uma temática instrumental bastante suave. Não é algo que dê pra dançar num porão escuro – embora eu acredite que toda música seja capaz de ser dançada de alguma forma – e é totalmente relaxante, pelo menos pra mim.

Segundo Peter Steele, do Type O Negative,

[…] Batidas simplesmente hipnóticas. Tudo está imerso em reverberação, ainda assim a emoção aparece muito alta e clara. É devastadoramente lindo, e lindamente devastador. […]

E eu li essa crítica agora, enquanto pesquisava infos sobre o álbum pra escrever pra vocês. O Peter escreveu isso aí em 1995 (eu tinha dez aninhos) e eu concordei plenamente com ele quase vinte anos depois, quando ouvi o álbum pela primeira vez. É um álbum hipnótico, algumas vezes sombrio (as faixas Goddess of the Green Fields e The Morning Breaks so Cold and Gray são bons exemplos) e outros melancólico (Everything is Cold é capaz de te fazer querer cortar os pulsos às vezes). Ele é um daqueles álbuns que você pode tanto ouvir uma música ou outra quanto botar pra ouvir todo; nesse caso, ele acaba dando a impressão de que é uma única música com espaços pra respirar.

É o meu álbum favorito do Lycia, e também tem a minha música favorita da banda, que segue abaixo para a apreciação de vocês.

É isso aí. De volta ao Desafio Musical. Falem comigo aí embaixo, ok?

4 comentários :

  1. Não conheço essa banda, mas se minha mana Lise fala que é bom vale a pena ouvir

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  2. É nessas horas que a minha ignorância musical se manifesta. Não vou ter muito o que dizer exceto que essa música me deu a impressão de ser a trilha sonora de algum seriado de temática gótica, algo vampiresco ou bruxesco. Definitivamente noturno e hipnotizante. ^^

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    1. Só de ter tido essa impressão já dá pra saber que algum tipo de sensibilidade à música você tem. =)

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