Eu não me sinto à vontade nem pra isso.
Hercule Poirot chega a ser o meu herói particular em todas as vezes que eu paro pra pensar sobre algo.
(e eu não acho um livro na internet, vem com o nome quase certo e o conteúdo erradamente errado)
Algumas coisas me deixaram meio deprimida hoje.
Pra ser mais sincera, todas as coisas que estão fora do meu alcance me deixaram deprimida hoje. E eu nem vou me dar ao trabalho. Aos olhos dos outros são privilégios, ou conquistas, ou qualquer-coisa-que-se-sangre-pra-se-ter. A mim tudo isso é só um amontoado de coisas que coexiste no mundo e que não serve pra mais nada além de me deixar deprimida e roendo as unhas.
Deprimida e roendo as unhas e com vontade de beber. Não, não é mais uma daquelas sessões eu-bebo-pra-afogar-as-mágoas, tão cultuadas por seres-humanos-cabeças-de-vento. Longe disso, eu detesto ficar bêbada. Mas faz tempo que eu não bebo vinho...
Sinto falta de um pouco de Lenda; o Nei concluiu que a realidade é Surreal mas todo dia eu perco a Lenda. Todo santo dia eu perco o surrealismo, a não ser quando eu vejo o povo ficando feliz com uma ou duas cartelas de Captopril ou Omeprazol ou Diclofenaco de Sódio, cultuando frascos de Dipirona e Paracetamol como se fossem a Salvação. Isso é surreal, acreditar que toda a sua existência se reduz a alguns comprimidos por dia, todo dia. Mas esse surrealismo é deprimente. Muito deprimente.
Eu? Cultuo informações contidas numas apostilas de cursinho.
Talvez seja aí que eu tenha que procurar a Lenda...
(Ok, mãe falando "Vai dormir, menina!" justamente quando estou inspirada.)
São 5 da manhã e ainda estou roendo as unhas mentalmente.
Hercule Poirot chega a ser o meu herói particular em todas as vezes que eu paro pra pensar sobre algo.
(e eu não acho um livro na internet, vem com o nome quase certo e o conteúdo erradamente errado)
Algumas coisas me deixaram meio deprimida hoje.
Pra ser mais sincera, todas as coisas que estão fora do meu alcance me deixaram deprimida hoje. E eu nem vou me dar ao trabalho. Aos olhos dos outros são privilégios, ou conquistas, ou qualquer-coisa-que-se-sangre-pra-se-ter. A mim tudo isso é só um amontoado de coisas que coexiste no mundo e que não serve pra mais nada além de me deixar deprimida e roendo as unhas.
Deprimida e roendo as unhas e com vontade de beber. Não, não é mais uma daquelas sessões eu-bebo-pra-afogar-as-mágoas, tão cultuadas por seres-humanos-cabeças-de-vento. Longe disso, eu detesto ficar bêbada. Mas faz tempo que eu não bebo vinho...
Sinto falta de um pouco de Lenda; o Nei concluiu que a realidade é Surreal mas todo dia eu perco a Lenda. Todo santo dia eu perco o surrealismo, a não ser quando eu vejo o povo ficando feliz com uma ou duas cartelas de Captopril ou Omeprazol ou Diclofenaco de Sódio, cultuando frascos de Dipirona e Paracetamol como se fossem a Salvação. Isso é surreal, acreditar que toda a sua existência se reduz a alguns comprimidos por dia, todo dia. Mas esse surrealismo é deprimente. Muito deprimente.
Eu? Cultuo informações contidas numas apostilas de cursinho.
Talvez seja aí que eu tenha que procurar a Lenda...
(Ok, mãe falando "Vai dormir, menina!" justamente quando estou inspirada.)
São 5 da manhã e ainda estou roendo as unhas mentalmente.
Bem vindo ao processo de desmistificação da humanidade, todos os seus sonhos e ilusões serão trocadas por um conjunto de sonhos e ilusões padrões do qual vc será privada, a realidade é surreal, é por isso que tem tanta gente se empenhando em dar ênfase à "realidade" todos os dias o seu universo mitologico ficará menor, eles se apossarão de Deus, dos deuses, dos príncipes, das princesas, dos fantasmas, do saci pererê, da caipora, dos herois e heroinas, e dos contadores de histórias. Bem vinda ao império do concreto, do pragmático, do único.
ResponderExcluirI chose not to choose life.
I chose something else.
And the reasons?
There is no reasons.
Who needs reasons
When we have our own dreams.
A lenda é sempre feita por contadores de história ... se vc não pode ser a lenda, conte a historia delas, faça-as renascer.
Hej Kär Ängel
ResponderExcluirTalvez isso torne-se somente algumas palavras perdidas, afinal, nada que eu diga poderá fazer uma significativa diferença. Eu teria de tornar-me a lenda a qual tu tanto desejas ... Temos a confusão que nos é estabelecida para podemos compreender a realidade que a meu ver situa-se entre o real e o surreal, ao menos é um começo, por ai teremos mais que simples palavras que se perderão com o tempo para o mundo, talvez já somos lendas, afinal não podemos saber, por mais que conviva-mos como iguais, as singularidades das pessoas que nos cercam.
Nem sempre o surreal é algo ao qual possa ser considerado assim, afinal poderemos assumir que conhecemos a realidade somente a partir da visão do todo ...
Acho que é isso
Kyssar Mycket