terça-feira, 12 de julho de 2011

A ciência de borda na fronteira entre os universos - parte I

Fringe é um seriado que foge a tudo o que eu já vi na vida. Quando comecei a ver a 1ª temporada, por sugestão da Allana, achei legal todo aquele lance de ciência de borda e o tal do “Padrão”, sem contar, é claro, as divertidas interações entre os personagens.

Porém, com o passar do tempo, Fringe ficou maior do que isso. E melhor. E me vi contando nos dedos os dias que faltavam para o próximo episódio.

(Atenção: este artigo contém spoilers sobre a 1ª temporada.)

Fringe começa com um estranho acontecimento a bordo de um avião. Logo tomamos conhecimento de uma “conspiração” denominada Padrão. Segundo o agente Philip Broyles, do FBI, alguém está fazendo experiências e usando o mundo todo como laboratório. A agente Olivia Dunham começa a investigar o caso com a ajuda do seu parceiro, o agente John Scott, que por acaso também é seu namorado. Durante a investigação, o agente Scott e Olívia presenciam uma explosão, e Scott acaba sendo contaminado pela mesma substância que provocou o estranho acontecimento no avião. Para salvar o parceiro, Olivia começa a pesquisar e descobre que o dr. Walter Bishop, um renomado cientista, pode ter a solução para reverter a contaminação. Só há um problema: o dr. Walter Bishop encontra-se há 17 anos internado no asilo psiquiátrico St. Claire, e a única maneira de chegar até ele é por meio de seu filho, Peter Bishop… que está em Bagdá e não faz questão nenhuma de se reencontrar com o pai.

Olívia consegue fazer com que Peter retire o pai do asilo, e por fim eles salvam o agente Scott, mas este acaba morrendo logo depois de sair do hospital. Precisando saber qual é o envolvimento do agente no Padrão, Olívia se submete às experiências exóticas do dr. Bishop, que conta com a ajuda de Peter, que se torna um consultor do FBI para poder auxiliar nas investigações e controlar as maluquices do pai. A agente Astrid Farnsworth torna-se a parceira de Olívia e também passa a ajudar Walter no laboratório. Uma das tarefas da Astrid é cuidar de Gene, a vaca que mora no laboratório de Walter, que fica num porão da universidade de Harvard.

Ao conectar-se com as lembranças do agente Scott, Olivia descobre que uma empresa está envolvida em tudo de forma muito suspeita.  A Massive Dynamic é uma multinacional que lida com alta tecnologia, e seu dono é ninguém menos do que William Bell… que foi colega de laboratório do próprio Walter.

Aí as coisas começam a ficar feias. William Bell não pode ser localizado, as experiências ligadas ao Padrão são cada vez mais estranhas, e Olivia descobre que quando era criança fez parte de um grupo de experiências com uma droga chamada Cortexiphan, que faz com que as habilidades inconscientes das pessoas se desenvolvam. E quem eram os cientistas por trás das experiências? Walter e William Bell.

Em meio às maluquices do Walter, a genialidade do Peter, a presença de espírito da Olívia e a versatilidade da Astrid, os casos mais estranhos vão sendo resolvidos e a trama vai se complicando, pois as perguntas começam a ficar sem resposta. O que, exatamente, é o Padrão? Por que Walter possui problemas de memória? Qual é a ligação de Nina Sharp, a responsável pela Massive Dynamic, com os eventos estranhos do Padrão?

E na season finale fazemos a pergunta mais estranha: o que diabos William Bell está fazendo… em outro universo?

(continua)

2 comentários :

  1. Bom resumo da primeira temporada! Lendo até fiquei com vontade de rever os episódios, série muito boa =D

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