terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

50 fatos sobre mim - ato II

(ato I)

11. Moro em São Paulo há mais de vinte anos, mas nasci em Santo André. Fiz o ensino médio lá, e anos depois, mais oito meses de Letras numa faculdade particular. Como passei a adolescência praticamente inteira por lá, sinto-me em casa cada vez que preciso ir no centro da cidade, mesmo que eu passe anos sem pisar pra fora de São Paulo.

12. Sou apaixonada por arqueria e prática de tiro. Talvez isso venha do fato de eu ser obcecada por atividades relacionadas à precisão. Nunca pus a mão num arco, e só atirava com a pistola do Dynavision pra matar patos quando jogava Duck Hunt, mas frequentar um stand de tiro e praticar arqueria também estavam naquela lista de "cem coisas pra fazer antes de morrer".

13. Adoro dirigir, tenho carta de motorista, mas ao mesmo tempo tenho pavor de pegar um carro pra andar com ele. A primeira vez que peguei um carro depois que saiu minha CNH eu consegui a façanha de errar o lado pra onde eu ia (estava tirando o carro de ré de uma garagem) e bati a traseira na porta de um carro que estava parado do outro lado da rua. De lá pra cá dá pra contar nos dedos de uma mão as vezes que eu fui pro volante.

14. Apesar de fazer Letras, a única coisa da qual eu me lembro das aulas de gramática é da lista de preposições. Acho que foi a professora da 7a. série que nos fez decorá-las. Não lembro de ter aprendido, na época, pra que elas serviam. Tudo o que eu sei de gramática normativa eu aprendi lendo MUITO. Comecei a trabalhar com revisão há cinco anos confiando puramente na minha intuição e no que aprendi por mim mesma.

15. Nunca quebrei nenhum osso, mas precisei ficar com a mão direira imobilizada duas vezes. A primeira foi quando meu irmão sentou em cima da minha mão e ela inchou e começou a doer de um jeito bizarro, e a segunda foi quando eu me acidentei descendo do muro de casa segurando na lança do portão. Essa última me rendeu dez pontos, dois deles entre os dedos anelar e mínimo, e uma cicatriz engraçada na palma da mão.

16. Falando em cicatrizes, meu joelho esquerdo é a prova de que eu não devo mais tentar subir escadas rolantes que estão descendo...

17. Quando eu era pequena e morava em apartamento eu tranquei a porta da sala por dentro enquanto minha mãe conversava com a vizinha no corredor. Meu irmão - mais novo do que eu - estava no apartamento e a janela da sala estava escancarada. Eu não conseguia destrancar a porta e entrei em desespero, e minha mãe, sabe-se lá como, passou da janela da sala da vizinha pra nossa numa manobra digna de dar inveja a qualquer alpinista.

18. Eu como praticamente qualquer coisa, não tenho muita frescura pra me alimentar. Mas fígado de boi, miúdos de galinha e abóbora são coisas das quais eu não posso chegar nem perto. Tenho ânsia de vômito só de sentir o cheiro.

19. Sempre quis escrever um livro, mas nunca fui boa em criar narrativas. Depois que li As brumas de Avalon desisti de escrever em prosa. Algum tempo depois comecei a escrever poemas do nada. Um dia me toquei de que tinha poemas suficientes pra lançar o bendito livro,  mas perdi a coragem.

20. Pode parecer mentira, mas eu tenho uma preguiça enorme de estudar. Sempre fui bem nas matérias da escola, mas não tenho um pingo de saco pra ficar estudando pra passar em qualquer coisa - concurso, vestibular, prova, disciplinas da faculdade. A única coisa que me faz ter vontade de estudar é meu próprio interesse em algum assunto. Por exemplo, não é à-toa que o único 10 que eu tirei em literatura até hoje foi em um trabalho sobre Álvares de Azevedo sem ter entrado em mais do que duas aulas no semestre inteiro.

(continua)

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