domingo, 30 de dezembro de 2012

A aventura do festival hippie [ou: “quando a gente vai acampar de novo?”]

Tudo começou há uns meses quando o Ednei me chamou pra passar o réveillon num festival alternativo. Sete dias de psicodelia, música eletrônica, essas coisas todas. Pensei “por que não?”, e falei “bora lá”. Daí o planejamento – comprar ingressos, descolar transporte, acampar…

Pois é, haveria espaço para camping no local do festival, e já que não deu pra encontrar nenhuma pousada pela internet, o jeito era comprar a barraca e passar uma semana acampando. Ia ser divertido.

Pois é, foi divertido, até. Mas de um jeito que não dava pra prever.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Desafio Literário 2013


E eis que eu vou participar do Desafio Literário 2013! Uhuuuuuuuuuu!

Eu pensei em participar esse ano, mas sei lá por que acabei deixando pra lá. Daí esses dias vi que a Lulu, do Coruja em Teto de Zinco Quente, compartilhou o link, e resolvi que ia encarar, aproveitando que eu tenho um milhão de livros esperando para serem lidos.

Ok, não é um milhão exatamente, mas tem um monte de livros aqui esperando para serem degustados faz um bom tempo…

Funciona assim: um livro a ser lido e resenhado por mês, de acordo com os temas propostos no Desafio. Simples, né? Então, a coisa complica um bocadinho quando a gente acessa a lista dos temas. Mas vamos lá, se fosse pra ser simples não seria um desafio!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Du mußt dein Leben ändern."

Rainer Maria Rilke (04/12/1875 – 29/12/1926) foi um poeta alemão. Na verdade ele era tcheco, mas naquela época era tudo uma coisa só, então ele é considerado alemão, mesmo porque escrevia em alemão… enfim. O primeiro contato que eu tive com ele foi lá na Casa da Palavra, em Santo André, nos idos de 2007, durante um curso de Oralidade Poética que eu fazia lá. Eu não me lembro mais de quais textos dele a gente estudou, mas isso não importa agora.

A primeira publicação de Rilke data de 1894; é um livro de poemas de amor chamado Leben und Lieder (Vida e canções). Depois disso, ele publicou vários outros livros de poemas, e um único livro em prosa, Die Aufzeichnungen des Malte Laurids Brigge (Os Cadernos de Malte Laurids Brigge). Confesso: li-o recentemente e não entendi foi nada…

5 anos… eita!

Fiz as contas aqui. Esta é a 151ª postagem no Litteraria. E hoje este lindo blog completa 5 anos. Yupiiii! :D

Esse blog fica tanto tempo abandonado… mas eu tenho um carinho ENORME por ele. Se não fosse o Litt, eu não teria onde despejar minhas maluquices, minhas pirações, as traduções das músicas que eu adoro, os "relatos de experiência" pela vida afora… e tenho um carinho MAIS ENORME AINDA por todos os meus queridos leitores que leem, comentam, ajudam-me a melhorar sempre o conteúdo deste humilde espaço.

A todos vocês: eu nunca vou conseguir agradecer o suficiente! <3

Pra não deixar passar em branco, eu aderi à modernidade… resolvi criar uma página pro Litt no Facebook. O único problema é que eu apanho demais de editores de imagens e afins, então a página ainda tá sem imagem nenhuma, snif. Mas vocês podem acessar a página do Litt no Facebook por aqui, porque eu resolvo esse problema em alguns dias.

Daqui a pouquinho eu solto mais um texto por aqui, em homenagem ao Rilke. Porque ele merece! :D

--

Atualização em 05/12/2012 às 18h40: Graças a um grande amigo devotee, o Riva, a página do Litt já está arrumadinha. E está linda! :D

domingo, 2 de dezembro de 2012

Traduzindo músicas: Tribantura – Lack of Sense

Tribantura foi uma dupla alemã de EBM formada por Frank Rückert e Oliver Langbein. Eles lançaram um único EP, intitulado Lack of Sense, em 1987. Atualmente Frank tem um projeto solo, o üNN, e Oliver trabalha com arquitetura.

Lack of Sense é também o nome da música mais conhecida da dupla. É um EBM bem marcado, muito bom de ouvir. A primeira vez que a ouvi foi na coletânea Black Sundays Compilation, e eu dei um pulo da cadeira. Não sei como aconteceu, mas depois que eu comecei a ouvir música underground eu simplesmente ODIAVA EBM. Agora… virou vício!

O dia em que eu conheci o baixista do Joy Division

Creio que já é de conhecimento dos leitores do Litteraria o fato de eu possuir uma verdadeira adoração por bandas britânicas, em especial por três: Joy Division, Depeche Mode e The Smiths. Embora eu comente mais sobre Depeche Mode – porque é a única das três que continua na ativa –, eu conheci as outras duas antes de ter um contato maior com o DM.

O Joy Division chamou minha atenção. Na fita que eu ganhei da Fátima no 3º ano do Ensino Médio havia duas músicas: Transmission e Love Will Tear Us Apart. Logo depois eu comprei o Substance, e fiquei hipnotizada pela sonoridade, em especial por duas coisas: o baixo-barítono poderoso do Ian Curtis e o baixo intenso do Peter Hook. Ouso dizer que minha pretensão em tocar baixo era pra conseguir tocar músicas como Leaders of Men ou Komakino…

Enfim, o tempo passou, o Hook saiu do New Order – que é o “filho” do Joy, formado depois do suicídio do Ian – e passou a apresentar os álbuns do Joy Division ao vivo, na íntegra, junto com o The Light. Eu perdi a apresentação que rolou no Emme no ano passado, e fiquei meio frustrada. Daí ele anunciou um dj set aqui em Sampa, no Na Mata Café, no dia 27 de outubro. Pensei “eu vou”, mas daí algun$ problema$ aconteceram e eu já tinha praticamente descartado a ida.

Eu soube alguns dias antes – mais precisamente no dia da coletiva de imprensa do Depeche Mode, ou deveria eu chamar aquilo de reunião de jornalistas imbecis? – que a Ly Gore faria aniversário no sábado. Mas as chances de a gente conseguir comemorar o aniversário dela lá estavam diminuindo à medida que os dias passavam.

Mas eu não contava com o poder do Facebook. E no momento em que começaram a surgir promoções na página do Na Mata, na sexta-feira, minha teimosia e obstinação entraram em ação.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Eita ano que não acaba!…

Sério, juro que eu queria que dezembro fosse riscado do calendário esse ano e que já estivéssemos em 2013. Pra um ano que prometeu trazer o fim do mundo, já tivemos mostras suficientes de que não, o calendário maia não bate com o gregoriano, porque olha…

Não há vivalma com quem eu converse que não tenha me dito que esse ano foi complicado. Parece que baixou uma nuvem negra em 2012 pra fazer com que todo mundo queira que:

1) o mês passe rápido pra poder dar adeus a esse ano pavoroso;

2) o mundo acabe mesmo dia 21, porque já deu;

3) exista um sistema de delivery de passagens só de ida pras colinas.

Segundo a lei de Murphy, se algo tem chance de dar errado, vai dar errado com certeza. E meu palpite é: o mundo não vai acabar dia 21, porque essa é justamente a coisa que tem mais probabilidade de dar errado. =P

--

Pessoalmente eu tive um ano que, se por um lado me deu dores de cabeça e preocupações suficientes pra eu chegar a pensar que não ia dar conta, por outro me proporcionou momentos singulares e cheios de alegria. Os mais memoráveis foram ir morar sozinha – em especial o momento em que eu entrei no meu quarto com todas as minhas coisas e pensei “agora eu sou dona da minha vida” –,  o show do Kraftwerk, o show do De/Vision, a viagem pra Búzios, a aprovação do meu projeto de Iniciação Científica pelo CNPq, o 1º Encontro Anual do Boteco das Mulheres que Amam Depeche Mode – sim, eu faço parte de um grupo com esse nome, podem me julgar à vontade – e o dj set do Peter Hook – este vai merecer uma postagem especial, porque foi surreal o que aconteceu aquele dia.

Damn, destino, mal posso ver seus movimentos!

Agora, com a chegada de dezembro, eu ainda preciso lidar com algumas coisas relacionadas à faculdade. A mais chata delas é a recuperação que eu peguei em História da Literatura Alemã.

Sim, senhoras e senhores. Esta que vos fala vai encarar a primeira prova de recuperação de toda a sua vida escolar. Eu já disse ali em cima sobre as dores de cabeça, né? Então.

Enfim, pra um ano que começou todo errado, até que eu consegui ajeitar tudo, e o saldo, se não ficou positivo, pelo menos tá balanceado. Ou, tomando pra mim a letra de Kamikaze, do álbum novo do De/Vision…

Mein Leben ist im Gleichgewicht.

Ou, em bom português: minha vida está equilibrada.

=)

Enquete =D [2]

Eu postei essa enquete uma vez aqui. Como não tenho nada pra fazer agora e quero escrever alguma coisa, vou repostar, atualizada =P

1. Nome e apelido: Elise, Li

2. Cor da calça q está usando agora: Tou de vestido =P

3. Última música q vc ouviu: Think – InSoc

4. Última coisa q vc comeu: Bisteca com salada de cenoura

5. Se vc fosse um lápis de cor, q cor vc seria? Lilás.

6. Onde gostaria de passar sua lua-de-mel? Wherever.

7. Como vc gostaria de passar o resto da sua vida? Viva, de preferência. O que vier é lucro.

8. Última conversa telefônica foi com: a minha mãe, perguntando se eu queria alguma coisa. Pedi uma barra de chocolate hehehehe

9. Qual a primeira coisa q vc nota em alguém do sexo oposto? O rosto.

10.Como vc se sente nesse momento? Aliviada, porque o ano letivo tá quase acabando.

11.Qual a sua bebida favorita? Tequila.

12.Cor preferida? Preto

13.Esporte preferido? Escrever sem olhar pro teclado é um esporte?

14.O que te faz feliz? O que me faz me sentir bem.

15.Qual o próximo CD q vc quer comprar? O próximo do Depeche Mode =P

16.Cor do seu cabelo? Castanho.

17.Olhos? Castanhos.

18.Altura? 1,64 m.

19.Vc usa óculos e/ou lentes de contato? Sim, uso óculos.

20.Quem vc considera seus melhores amigos? Hmmm... o Ednei, a Allana, a Isabela, a Ly Gore, a mulherada do Boteco…

21.Essas pessoas sabem o quanto são importantes para vc? Fazem uma boa ideia, pelo menos.

22.O que vc gosta de fazer? Escrever.

23.Com quem passaria o resto da vida? Com os meus melhores amigos, com certeza. Se eles tiverem paciência suficiente pra me aturar...

24.Banda favorita? Joy Division/Depeche Mode. Dá uma briga boa.

25.Comida favorita? Batata frita. Sushi. Gyoza. Pizza de quatro queijos. Sei lá, adoro comer.

26.Sobremesa favorita? Chocolate.

27.Música (s) favorita (s)? Vou me arriscar aqui. To have and to hold, do Depeche Mode; Endlose Träume, do De/Vision; Sexkeit, do And One; Upstairs, do Wolfsheim; Something must break, do Joy Division; Running, do InSoc; Being boring, do Pet Shop Boys… é, não dá pra fazer uma lista.

28.Filme favorito? Muitos, muitos mesmo...

29.Dia favorito do ano? São dois: quando todas as notas saem no Jupiter, em julho e em dezembro.

30.Mês favorito? Hmmm... junho?

31.O q vc gosta de dançar? Tem música? Então let’s dance.

32.Qual foi a decisão mais difícil da sua vida? Deixa pra lá.

33.O q vc prefere, filmes de comédia ou terror? Comédia

34.Por telefone ou pessoalmente? Pessoalmente, sempre.

35.Qual a sua prioridade agora? Passar na rec de História da Literatura Alemã…

36.Se vc fosse um animal, qual seria? Uma gata

37.Onde está a sua felicidade? Em qualquer coisa que eu faça e que eu me sinta bem fazendo.

38.Vc quer que seus amigos escrevam de volta? Isso tá num blog…

39.Qual a primeira pessoa q responderia? Next!

40.O que vc vai fazer agora? Publicar isso aqui =P

41.Amar é...: compartilhar o purê de mandioquinha. Não tentem entender. E eu não vou explicar. =P

42.Vc faria tattoo? Eu tenho uma tattoo.

43.Sua frase preferida: O sol nasce pra todos e a sombra pra quem merece.

44.Piercings? Tenho um na orelha.

45.Arrependimentos? Não, nenhum.

46.Sonho de consumo: Autógrafos no meu songbook do Music For The Masses. Inclusive o do Alan.

47.Sonho impossível: Viajar pra Saturno, ha!

48.Saudade? Meh.

49.Pior acontecimento da infância? A escola, da 1ª até a 4ª série.

50.Uma mania tosca q ninguém deveria saber? Números redondos.

51.Em quem vc gostaria de dar um beijo agora? No Ednei =D

52.Chá ou café? CAFÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ.

53.Cachorro-quente ou pão com carne? Cachorro quente, principalmente se for o duplo do tio da reitoria =)

54.Chocolate branco ou preto? Ambos, de preferência juntos.

55.O q tem embaixo da sua cama? A cama da Allana.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Traduzindo músicas: And One – Sometimes

Deu a louca na Elise: DUAS músicas traduzidas, sem nenhum outro artigo entre elas. Eu REALMENTE estava com saudade de fazer isso…

AND ONE é uma banda alemã de synthpop/EBM na ativa desde 1989. Desde então alguns membros entraram e saíram; a formação atual conta com Steve Naghavi, Joke Jay, Rick Schah e Nico Wieditz. Eles lançaram recentemente um álbum, S.T.O.P, e um EP, Treibwerk, e a banda já anunciou que é provável que mais um álbum e EP sejam lançados ainda este ano.

A música que eu escolhi pra traduzir hoje é a 2ª faixa do álbum Nordhausen, de 1997, e foi-me apresentada pelo Charles, do blog Dr. Kobosis and the Dialetical Brainstorming. É uma das minhas favoritas [eu acho que vou parar de dizer isso, né?].

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Traduzindo músicas: De/Vision – Endlose Träume

De/Vision é uma banda alemã de Synthpop na ativa desde 1988. Atualmente seus integrantes são Steffen Keth [vocalista] e Thomas Adam [sintetizadores]. Eles vieram fazer um show aqui em São Paulo no dia 26 de maio e acabaram de lançar um álbum chamado Rockets & Swords.

A música que eu escolhi para traduzir é a 13ª faixa do CD 1 do álbum Live 95 & 96, de 2002. Foi amor à primeira vista, pra variar. Como a maioria das bandas alemãs, o De/Vision grava músicas principalmente em inglês; esta é em alemão, a letra é curtinha, e a música é bem legal. Pena que eles não a tocaram aqui…

domingo, 26 de agosto de 2012

O dia em que eu vi 1/3 do Depeche Mode

Faz muito tempo que eu estou enrolando pra escrever este post. A primeira vez que eu comecei, ele estava quase todo pronto quando a minha [falta de] habilidade fez com que eu perdesse o artigo inteiro. Mas lá vamos nós de novo. Hoje eu vou contar como foi o dia em que eu vi de perto um dos membros da banda que eu mais amo no mundo: Andrew Fletcher veio discotecar em São Paulo, e a coisa toda deu-se no Estúdio Emme, em Pinheiros.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Algumas rapidinhas!

1) Mudei o jeitão do blog, como vocês puderam notar. O outro layout era bonito e tals, mas eu en-jo-ei. E fazia mais de um ano que estava aqui. Portanto, mudei.

2) Esse ano eu fui ver o Kraftwerk e o De/Vision tocando ao vivo. O primeiro no Sonár (que rolou no Anhembi), o segundo no Madame. Foi BEM legal.

3) O comentário acima me lembra que eu AINDA não postei o que raios aconteceu em outubro do ano passado que foi tão legal. Uma dica: tem a ver com Depeche Mode. Eu juro que não esqueci.

4) Desde abril eu estou morando no Butantã. O custo-benefício de morar na casa da minha mãe ficou meio louco: eu não tinha custos, mas voltar à 1 da manhã todo dia não era nada benéfico. Então dá-se um jeito aqui, dá-se outro jeito ali, e pronto: agora eu moro a cerca de 5 minutos do portão 3 da USP.

5) Eu consegui uma bolsa de Iniciação Científica do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)! Uhuuuuuuu! O tema do meu projeto, grosso modo, é comparar duas traduções, em português e em alemão, de um livro russo. Aliás, eu falei desse livro aqui. Vai ser legal. Trabalhoso, mas legal.

6) Minha sobrinha está andando pra lá e pra cá, fala algumas coisas, e minha mãe disse que esses dias ela estava brincando de passar perfume. Ela tem 1 ano e 4 meses. Será que ela parece com certa criatura que já sabia ler com 3 anos? =P

7) Em outubro eu vou conhecer as devotees mais fofas, carinhosas, malucas e surtadas desse Brasil. Marcamos o encontro para o feriado, e elas virão das mais variadas partes do país. Não sei se vai ser literalmente um Boteco, mas que a conversa vai descambar pras filosofias de bêbado, ah, isso vai.

8) Se deitarmos o algarismo 8, ele vira o símbolo do infinito.

9) "Notícias de Curitiba" dão conta que esta que vos escreve não está tão ruim no volante quanto pensava. Se considerarmos que eu não dirigia há mais de um ano e que o Uno do meu pai não possui o sistema de injeção eletrônica que havia no Palio que eu usei pra aprender a dirigir, deixar o carro morrer duas ou três vezes não é um pecado tão mortal.

10) Acho que era isso. Mil ideias na cabeça, mil motivos pra não postar. Essa é minha vida, esse é meu clube. Mas vamos em frente.

Mudancinhas

Depois de mais de um ano, resolvi mudar a cara do Litt. Digam aí se gostaram das mudanças e/ou se possuem alguma sugestão que eu possa utilizar.

Se alguém, aliás, puder me fazer a gentileza de montar uma imagem com fundo transparente ou branco para ser usada no título do blog, eu agradeceria. Minhas habilidades com editores de imagem são quase como a minha habilidade de ler em alemão: depois de muito tempo apanhando, sai alguma coisa que preste.

domingo, 24 de junho de 2012

Traduzindo músicas: Wolfsheim – A Look Into Your Heart

Esta é a 11ª faixa do álbum 55578, lançado em 1995. Foi uma daquelas surpresas boas que a gente tem quando alguma música ficou guardada por um tempo e, quando ouvimos, percebemos que devíamos ter ouvido há mais tempo. Obviamente já se tornou uma de minhas favoritas!

A “levada” dessa música é ligeiramente diferente das outras músicas do Wolfsheim, porque ela é mais, digamos, animada, embora a letra seja um tanto quanto melancólica.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O tempo passa…

Há exatos 3 anos, 4 meses e 17 dias eu via o meu nome na lista da 1ª chamada da FUVEST. Finalmente eu havia passado no vestibular pra cursar o Bacharelado em Letras – a outra faculdade em que eu entrei, a Fundação Santo André, só oferecia a Licenciatura, e esse foi um dos motivos pelos quais eu larguei antes de terminar o 1º ano. Não faz tanto tempo assim, se considerarmos que eu ainda estou um tanto longe de me formar, mas ontem eu me senti um pouco estranha com o fato de eu estar lá desde 2009.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Rapidinha: o problema do Livros de Humanas

Nas duas últimas semanas eu tive que passar duas vezes na biblioteca da FFLCH pra pegar alguns livros. Na primeira, peguei uma porrada de livros do Bakhtin e mais um, intitulado “Die formale Methode in der Literaturwissenschaft”, que é a tradução alemã de um livro de Pavel Medvedev e que será a base fundamental para o meu projeto de IC, caso ele seja aprovado pelo CNPq. Na segunda, peguei um livro intitulado "Israel Carnal – lendo o sexo na cultura talmúdica”, de autoria de Daniel Boyarin, que usarei para fazer um trabalho de Cultura do Povo Judeu na Idade Média.

Por que estou falando isso? Porque tanto um quanto outro dispõe de UM exemplar, APENAS, na Florestan. Eu não sei quanto ao do Medvedev, não me lembro agora, mas este do Boyarin é o único também na USP INTEIRA. Ou seja, se alguém precisasse desse livro pra fazer uma pesquisa, e fosse procurá-lo lá hoje, não o encontraria, pois ele está comigo. E eu teria que entregá-lo em 10 dias, atrasando o meu trabalho, pra outra pessoa poder pegá-lo, e em 10 dias ele teria que devolver para que eu pegasse novamente. Ou seja, duas pesquisas seriam prejudicadas porque há apenas UM livro sobre esse assunto disponível pra consulta. Só na Letras há 8 mil estudantes. E como fica?

Fica assim: um colega, muito gentilmente, se dispõe a gastar tempo e, ultimamente, dinheiro, pra poder disponibilizar via internet obras nesta situação, ou em situação pior – caso de esgotamento em editoras e livrarias, por exemplo – para que nós, estudantes, possamos fazer nossas pesquisas de um modo minimamente decente. E o que acontece?

Ele é processado.

Acho que nos autos do processo não deveria constar, por parte da ABDR, algo parecido com “violação do direito autoral das editoras X e Y”. Deveria constar o seguinte: “o site livrosdehumanas.org está sendo punido por facilitar o acesso à cultura para pessoas que se interessam por ela”.

Porque, francamente, se o problema todo fosse REALMENTE a disponibilização gratuita de obras, TODAS as bibliotecas deveriam ser fechadas e punidas, porque tecnicamente elas impedem que se compre as obras, não é?

Pra terminar – porque isso é uma rapidinha e não um tratado sobre a injustiça que é essa situação toda – deixo vocês com um vídeo do Gaiman falando sobre distribuição de obras pela internet. Sim, Neil Gaiman, autor de Sandman, que TAMBÉM se manifestou no Twitter apoiando o site Livros de Humanas.

Randomices, ou um lembrete pra mim mesma

Eu estou enrolando faz tempo pra escrever alguma coisa. Não só aqui, mas no outro blog que eu criei, o Analisando DM, que surgiu numa brincadeira entre amigas no Facebook, e enrolando pra escrever as coisas pra faculdade. Esse semestre eu só peguei matéria que eu queria, e mesmo assim tranquei duas delas porque saquei que não ia dar conta de tudo.

O último texto que eu postei, este aqui, me deu um orgulho tremendo. E eu me animei com ele. Mas depois de um tempo eu desanimei. Não porque eu acredite que ninguém lê o blog, porque eu vejo sempre a indicação do Who’s Among Us no Chrome, e pelo menos um visitante por dia, oriundo do Google, eu recebo, o que não quer dizer quase nada, mas já é alguma coisa, considerando que eu postei aqui em janeiro e sumi de novo.

Mas se eu disser que eu sei por que eu desanimei, dessa vez eu vou estar mentindo descaradamente.

domingo, 29 de janeiro de 2012

O Império do Sol, die Freudenabteilung e outros devaneios

Já faz bem uns 10 anos que eu ouço Joy Division, desde quando uma colega me deu uma fita cassete [nossa, eu tou ficando velha!] com várias músicas dos anos 80 gravadas. Duas delas eram Transmission e Love will tear us apart, e eu lembro que depois disso o primeiro CD que eu comprei foi o Substance, a coletânea mais famosa do Joy. Com o passar do tempo a coleção de músicas foi aumentando, e hoje eu tenho a discografia toda no netbook.

Daí esses dias eu assisti um filme chamado O Império do Sol, e como não podia deixar de ser fui pesquisar sobre ele na internerds. A primeira coisa que eu descobri foi que o personagem Jim Graham foi interpretado por um jovem Christian Bale, que viria a interpretar o Batman de Christopher Nolan. Mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso é que eu sou curiosa, e quando cliquei no nome do escritor do livro que deu origem ao filme eu tomei um susto e minhas sinapses bêbadas entraram em ação.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Traduzindo músicas: Depeche Mode – The Sun and the Rainfall

Esta é a última faixa do álbum “A Broken Frame”, de 1982. Particularmente ela é uma das minhas favoritas de todos os tempos. A junção entre a letra e a melodia, mais o timbre da voz do Dave Gahan – que contava com apenas 20 anos na época do lançamento do álbum – faz com que ela seja uma das mais belas músicas do Depeche Mode em 30 anos de carreira.